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Política só vale a pena se as pessoas forem as verdadeiras prioridades”

Pré-candidato à Câmara, comunicador diz ter compromisso com a promoção do bem-estar coletivo

 

Uma das figuras mais festejadas dos meios artístico-culturais e radiofônicos em Campo Grande é Jonas de Paula. Esse pontaporanense de 58 anos, que mora na cidade desde 1977, ano da divisão territorial do Estado, é um apaixonado pelo jeito de ser dos campo-grandenses. “Esta é uma gente focada em trabalhar, em construir, em evoluir, mas se mantém generosa e criativa, apta a superar desafios e sempre disposta a encontrar razões para a diversão, a cultura, o lazer. É uma referência humana para todo o Brasil. Impossível não se apaixonar pela cidade morena”, afirma.


Em 1.982, aos 20 anos, começou a serviu ao Exército Brasileiro. Foi promovido a 3º sargento temporário e ficou nas fileiras da instituição até fins de 1.988. Convidado para a diretoria da União dos Sargentos, encarou o desafio e foi um de seus mais atuantes diretores sociais. Ficou na diretoria até 1992, tendo disputado três eleições consecutivas e vencido todas. No ano seguinte, com outros parceiros fundou o Grupo Canto da Terra, uma das formações mais importantes e celebradas da música de Mato Grosso do Sul.


Sua popularidade o conduziu à política, tornando-se presença permanente nas diversas campanhas eleitorais, graças aos conhecimentos artístico-culturais e à sua visão privilegiada das coisas da vida publica. Esteve nas campanhas de Reinaldo Azambuja – para prefeito e governador – e a partir de 2015 foi convocado para trabalhar na assessoria do secretário estadual de Articulação Política, Carlos Alberto de Assis. Embora não faça promoção pessoal nem política, uma de suas principais atividades é a ação social de apoio a famílias em situação de risco, sobretudo pelo Instituto #TamoJunto.


Jonas de Paula é dos quadros de ponta do PSDB e na condição de pré-candidato a vereador foi entrevistado pela reportagem, afirmando estar pronto para cumprir com as expectativas da sociedade.


PERGUNTA – Houve algum fato específico que levou você a ser candidato ou já é um projeto que você vem acalentando?


JONAS DE PAULA – Sonho, quando sonhamos sozinho, é apenas um sonho. Se sonhamos juntos, é o primeiro passo para a realidade. Acalento isso desde 2012 quando disputei a primeira vez ao lado do então candidato Reinaldo Azambuja. Encaramos a campanha para a Prefeitura em 2012 com as condições disponíveis à época. O PSDB apresentou aos eleitores da Capital o projeto “Pensando CG”, ouvindo as pessoas nos quatros cantos da cidade. Não obtivemos êxito, mas a experiência de campanha nos levou à militância da social-democracia. Estivemos participando ativamente na coordenação das eleições ao Governo em 2014, na campanha da Rose Modesto [para deputada federal] em 2016 e na reeleição de Reinaldo em 2018. Portanto, adquirimos a bagagem e a maturidade para o pleito de 2020.


PERGUNTA – Quais serão os focos do seu mandato se você for eleito?


JONAS – Quero focar o mandato na defesa do consumidor, na cultura e no esporte. São pilares quase sempre relegados pelos vereadores. Entendo que nossa Capital padece de representantes que estejam ligados umbilicalmente com a população. Não podemos exercer o mandato sem conexão com os bairros, segmentos de classe e setor produtivo, sob pena de fazer leis que não tenham efeito prático algum, a exemplo do que ocorre hoje com a Cosip [Contribuição para o Custeio dos Serviços de Iluminação Publica], receita dos radares, IPTU e seus critérios de isenção etc. Na cultura e nos esportes existe um distanciamento das boas práticas que poderiam alavancar esses setores com programas voltados à população de baixa renda e de áreas de vulnerabilidade, desassistidos pela prefeitura.


PERGUNTA – Você conhece bem o programa e o estatuto de seu partido ou isso não é necessário? Por quê?


JONAS – Conheço nosso programa e estatuto, até porque, além de militante, sou dirigente partidário na terceira passagem pela diretoria. Estou no mandato de secretário-geral do PSDB de Campo Grande, junto com o presidente João Cesar Mattogrosso. É o nosso segundo mandato juntos. A primeira vez foi com o presidente Carlos Alberto de Assis, em 2012, logo após o término da campanha eleitoral, a gestão que conduziu os trabalhos que culminaram com a vitória do governador Reinaldo Azambuja. Eu sempre digo, desde muito jovem, que política vale a pena quando quem está nela faz do povo a máxima prioridade. E o programa do PSDB se explica nesse conceito: fazer política é fazer da população a maior e todas as prioridades.


PERGUNTA – Você se espelha em algum político e por qual motivo?


JONAS – Destaco a atuação lúcida, perspicaz e estrategista do político Reinaldo Azambuja, que considero o maior exemplo dessa geração. Eu já caminhei também com outas lideranças de peso, estive junto ao Senador Lúdio Coelho, pessoa simples, mas de uma postura irrepreensível em sua vida política. Convivo com pessoas que nos inspiram nessa caminhada, entre os quais cito os secretários estaduais Eduardo Riedel, Carlos Alberto de Assis e Sérgio de Paula, muito embora tenhamos grandes nomes nas hostes tucanas em nível nacional, como José Serra e Fernando Henrique Cardoso. Em toda minha vida tive duas filiações partidárias e não militei em nenhuma delas. Fui convidado a ingressar no ninho tucano em 2011 para disputar as eleições em 2012, ao lado do então candidato Reinaldo. Passada a eleição, mergulhamos de cabeça e alma na militância, buscando fortalecer nosso projeto visando a novas disputas.


PERGUNTA – Quais as reais prioridades de uma capital que está quase com um milhão de moradores e você quer ajudar a garantir?


JONAS – Entendo que devemos projetar uma cidade para os próximos 50 anos, uma cidade que tem as suas peculiaridades, mas também seus gargalos e desafios na mobilidade urbana, no desfavelamento, no transporte publico e outros. Mas não podemos nos eximir de revisar a Lei do Uso do Solo, o que deveria ter sido feito este ano e não ocorreu. Para que tenhamos uma ideia mais clara, vou citar alguns exemplos: a conclusão da Avenida Norte-Sul passa de prefeito em prefeito e nenhum conclui essa importante ligação dos extremos de nossa Capital, da saída para Cuiabá à saída para Sidrolândia. A ligação Leste-Oeste pela Avenida Guaicurus nunca foi concluída, afogando o trafego dos bairros mais distantes. As grandes obras em andamento estão sendo tocadas com empréstimos e/ou contrapartida federal ou estadual porque as receitas do município estão estagnadas. A atividade econômica precisa urgentemente ser ampliada para se contrapor a essa realidade. Apenas para exemplificar, cito obras em curso como a revitalização das avenidas Bandeirantes e Ernesto Geisel; as ruas Bahia e Cônsul Assaf Trad; Corredor do Nova Lima, Guanandizão, Morenão e outras vias tiveram um aporte fundamental do Estado, por decisão do governador Reinaldo Azambuja. Nem vou enumerar a quantidade de obras paralisadas, que englobam, entre outras, o Centro de Belas Artes, Unidades de Pronto Atendimento e Centros de Educação Infantil. JONAS – Entendo que devemos projetar uma cidade para os próximos 50 anos, uma cidade que tem as suas peculiaridades, mas também seus gargalos e desafios na mobilidade urbana, no desfavelamento, no transporte publico e outros. Mas não podemos nos eximir de revisar a Lei do Uso do Solo, o que deveria ter sido feito este ano e não ocorreu. Para que tenhamos uma ideia mais clara, vou citar alguns exemplos: a conclusão da Avenida Norte-Sul passa de prefeito em prefeito e nenhum conclui essa importante ligação dos extremos de nossa Capital, da saída para Cuiabá à saída para Sidrolândia. A ligação Leste-Oeste pela Avenida Guaicurus nunca foi concluída, afogando o trafego dos bairros mais distantes. As grandes obras em andamento estão sendo tocadas com empréstimos e/ou contrapartida federal ou estadual porque as receitas do município estão estagnadas. A atividade econômica precisa urgentemente ser ampliada para se contrapor a essa realidade. Apenas para exemplificar, cito obras em curso como a revitalização das avenidas Bandeirantes e Ernesto Geisel; as ruas Bahia e Cônsul Assaf Trad; Corredor do Nova Lima, Guanandizão, Morenão e outras vias tiveram um aporte fundamental do Estado, por decisão do governador Reinaldo Azambuja. Nem vou enumerar a quantidade de obras paralisadas, que englobam, entre outras, o Centro de Belas Artes, Unidades de Pronto Atendimento e Centros de Educação Infantil.


PERGUNTA – Quais as contribuições de suas atividades ao seu projeto político?


JONAS – A primeira lição que a política nos dá: “Se você não atua para servir, não serve para a política”. Temos seguido com esse propósito desde o primeiro dia de governo, ao lado do nosso líder, o ex-secretário Carlos Assis, em todas regiões da Capital. Aliado a isso estou há três anos com programa diário na FM Cidade 97,9 com sintonia em todos os quadrantes da cidade morena. Participo ativamente de vários projetos sociais que buscam minimizar o sofrimento dos menos favorecidos. E o que mais orgulha são as ações do Instituto #TamoJunto, reconhecido pelo grande alcance social. Ter sido um dos fundadores do Grupo Canto da Terra nos deu uma relevante página na cultura musical do Estado, além da passagem pela diretoria do clube União dos Sargentos, ser promotor de eventos e conhecer as aspirações e anseios da classe musical. Sinto-me pronto a contribuir com nossa Capital, buscando seu desenvolvimento a partir de uma prioridade: as pessoas, em todos os níveis sociais, com políticas públicas voltadas ao bem-estar da população e na defesa intransigente dos direitos individuais e coletivos.

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