Mulher, de 43 anos, procurou a delegacia no final da tarde desta quinta-feira (7) para denunciar um atropelamento que sofreu enquanto estava na calçada, ocasionado por um motorista de um caminhão boiadeiro. O caso aconteceu no Parque Novos Estados, em Campo Grande, e a vítima estava acompanhada de sua mãe, uma idosa.
Segundo informações do boletim de ocorrência, a vítima estava caminhando com sua mãe e em determinado momento sentiu que foi arremessada no chão. Uma testemunha buzinou para o caminhoneiro, alertando que ele havia atropelado uma pessoa.
O motorista do caminhão voltou até o local e perguntou se a vítima gostaria de ser levada até uma unidade de saúde para receber atendimento médica, mas a mulher recusou, explicando que estava com sua mãe. Nesse meio tempo, ela pediu que o motorista deixasse o número de contato em um pedaço de papel, mas para a surpresa dela, ao ligar para o número, uma mensagem dizia que "esse número está programado para não receber chamadas".
Na delegacia, ela explicou que chegou a adicionar o número no WhatsApp, mas o número não apareceu e ela supõe que o caminhoneiro agiu de má-fé. Após várias tentativas de contato, ela começou a passar mal em decorrência do atropelamento e buscou atendimento numa unidade de saúde e foi atendida por um médico que receitou vários medicamentos, atestado médico de oito dias e a liberou para continuar o tratamento em casa.
Porém, antes dela deixar a unidade de saúde, foi informada que os remédios passados pelo médico estavam em falta.
A vítima apresentava lesões no braço esquerdo e na perna direita, alegando também que estava com muita dor no ombro, no joelho esquerdo e no punho.
O caso foi registrado como lesão corporal culposa na 3° Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.
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