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Folha de Campo Grande

Gerson Claro diz que “a Assembleia é pautada no compromisso com a sustentabilidade”



(Foto: Wagner Guimarães)

O deputado e presidente da ALEMS, Gerson Claro (PP), fez a abertura da sessão plenária, lembrando a importância da data celebrada hoje. “Hoje é o Dia mundial do Meio Ambiente, e enfrentamos problema diariamente, como as queimadas no Pantanal. Esse dia foi criado pela Organização das Nações Unidas [ONU] em 1972, desde a época chamando atenção para as mudanças climáticas e a necessidade da preservação e planejamento”, declarou.

Gerson Claro destacou que a ALEMS tem sido protagonista no debate. “O ápice na busca do Estado Carbono Neutro aconteceu com a aprovação da Lei do Pantanal. A Casa de Leis fez um estacionamento vertical, o Parque dos Poderes já é considerado uma Unidade de Conservação, segundo estudos. Reafirmamos nosso compromisso de desenvolvimento sustentável, e um Estado voltado para o carbono neutro e com as futuras gerações, prevenindo o que pode acontecer com as mudanças climáticas”, ressaltou.

O presidente da Casa de Leis informou sobre ação às 16h em celebração do Dia do Meio Ambiente, na ALEMS. “Comunicado pelo 1º secretário, deputado Paulo Corrêa [PSDB], que é ambientalista, haverá um ato para a comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente. Convido os deputados para participar da plantação de mudas de árvores na região do estacionamento da Assembleia, próximo a rampa”, disse o presidente Gerson Claro.

O deputado Renato Câmara (MDB) é presidente da Comissão de Meio Ambiente e falou sobre o assunto. “Destaco aqui no dia de hoje, que a comissão está participando de várias ações alusivas ao Meio Ambiente. Workshop do patrimônio natural Ernesto Vargas Batista, uma importante Reserva Particular de Patrimônio Natural [RPPN] do nosso Estado, e plantio de mudas no Parque dos Ipês, em Dourados, também a distribuição de mudas nativas e de Guavira, em Dourados. Ressalto aqui o papel da comissão do Meio Ambiente na Lei do Pantanal, que chegou formatada de um jeito, e saiu de outro. Um marco no desenvolvimento sustentável de Mato Grosso do Sul”, afirmou.

O deputado Zeca do PT (PT) destacou que o tema é necessário e pertinente. “Fiquei contente com o pronunciamento do deputado Renato Câmara, preside Comissão do meio Ambiente. O significado do dia de hoje é que seja feita a reflexão mais profunda possível das demandas de ordem ambiental. Nesta semana, falamos do problema da contaminação das águas, das queimadas no Pantanal, o desmatamento, o debate é hoje, o dia mais importante para ser debatido e refletido”, disse.

Na tribuna, o deputado Junior Mochi (MDB) lembrou a importância da data. “Nós comemoramos o Dia Mundial do Meio Ambiente, e mais do que nunca é um momento para nós refletirmos. Todas as notícias nos levam aos desastres naturais, e hoje, principalmente, o que assolou o Rio Grande do Sul. É necessário refletirmos muito sobre a questão ambiental, não só no Brasil, no mundo inteiro também. Quais são as nossas atitudes, o que estamos fazendo para reduzir ou minimizar os impactos relacionados aos desastres naturais”, questionou.

“Não podemos ser passivos e sim a oportunidade de refletirmos sobre nosso papel de preservação nesse mundo, o local mais sagrado. Debatemos há mais ou menos 30 anos aqui no Estado aquele que é considerado o maior desastre natural em Mato Grosso do Sul, o assoreamento do Rio Taquari. De lá para cá nenhuma medida efetiva. O Rio Taquari tem uma importância fundamental para o nosso Pantanal, reconhecido como patrimônio natural da biodiversidade, formado em 1/3 dele pelo leque aluvial, e merecia um tratamento diferente por parte do Governo Federal, sua recuperação passa pela mudança coletiva. Se não tivermos a consciência sobre o desenvolvimento respeitar as questões ambientais e a inclusão social, não há desenvolvimento pleno sem isso”, concluiu Junior Mochi.

No aparte, o deputado Renato Câmara destacou o momento vivido por Mato Grosso do Sul. “O Estado vive um momento ímpar, favorável para ter esse recurso, por meio do Fundo Pantanal criado vamos ter a possibilidade para pagar por esses serviços ambientais, e os seus maiores recursos serão destinados aos serviços ambientais do produtor rural, passo gigante e possibilidade inovadora que deve ser colocada em prática o mais rápido possível. O Pantanal caminha também nesse sentido, recursos privados e estaduais para que a gente possa remunerar os produtores e proteger as microbacias”, ressaltou.

O deputado Roberto Hashioka (União) parabenizou a abordagem do tema. “Estamos vivendo aqui no Brasil essa catástrofe, que está acontecendo Rio Grande do Sul. Isso passa por um processo de conscientização de todos, proprietários rurais, sociedade, governantes, para que se cumpra a legislação, o Meio Ambiente é de todos, não é de uma só pessoa”, disse.


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