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Manifestantes ocupam sede do Incra e interditam rodovias em Mato Grosso do Sul

Foto: Divulgação Integrantes do Movimento Popular de Luta (MPL) ocuparam, na manhã desta segunda-feira (24), o prédio do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), localizado na Vila Glória, em Campo Grande. A mobilização faz parte de um protesto nacional em defesa da reforma agrária e reúne cerca de 1,5 mil famílias cadastradas pelo Instituto. […]

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Integrantes do Movimento Popular de Luta (MPL) ocuparam, na manhã desta segunda-feira (24), o prédio do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), localizado na Vila Glória, em Campo Grande. A mobilização faz parte de um protesto nacional em defesa da reforma agrária e reúne cerca de 1,5 mil famílias cadastradas pelo Instituto.

Além da ocupação na capital sul-mato-grossense, manifestantes bloquearam rodovias em diferentes pontos do estado. Em Naviraí, o tráfego na BR-163 está totalmente interrompido, resultando em um congestionamento de aproximadamente 4 quilômetros. Segundo a CCR MSVia, concessionária responsável pela rodovia, cerca de 200 pessoas participam do ato no local. As equipes da empresa auxiliam na sinalização e orientam os condutores.

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) também acompanha os protestos e divulgou rotas alternativas para os motoristas. Quem segue no sentido de Fátima do Sul pode desviar próximo a Dourados, enquanto os que vão em direção ao sul podem utilizar o acesso pelo Km 171 da BR-163, seguindo por Iguatemi até Mundo Novo.

Na BR-262, em Nova Alvorada do Sul, há interdição parcial, e o tráfego opera no sistema “pare e siga”.

De acordo com Jonas Carlos da Conceição, integrante da direção nacional do MPL, o movimento exige que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receba uma comissão para discutir a destinação de recursos para assentamentos. “Até agora, não há nenhuma família assentada e nada foi definido para a agricultura familiar”, declarou Jonas.

Na sede do Incra, os manifestantes montaram barracas na parte externa do prédio enquanto negociam suas demandas com as autoridades. A mobilização segue sem previsão de encerramento.

Fonte: Enfoque MS

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